Para a grande maioria dos casais, gays ou heterossexuais, o Dia dos Namorados representa o tempo de união, o “saldo” do relacionamento, ou o simples momento do casal celebrar o período que estão juntos. Costuma ser uma data incrível quando se está com alguém, algo que irrita ou deprime quando se está sozinho e não se gostaria e algo que passa como qualquer dia para aqueles que não se apegam a isso. Sabia que tem gente que corre atrás de uma companhia nesse dia só para não passar batido?
Próximo da data já pude vivenciar esses mais diversos sentimentos e até outros que até não se imagina:
– Já estive sozinho, contando o tempo e curtindo a desesperança por passar o dia sem alguém;
– Celebrei com alegria a data com um namorado ao lado;
– Briguei com o namorado no dia dos namorados;
– Passei a data em branco pois minha atenção esteve voltada para outras coisas;
– E eu e meu namorado tratamos a data como algo sem muito glamour ou empolgação mesmo durante o namoro, não necessariamente porque a relação estivesse fria, mas porque encaramos o dia como qualquer outro dia.
O interessante é que, mesmo eu sendo a mesma pessoa em todos esses momentos, de dias dos namorados que vivi, o sentimento e a percepção foram diferentes. Acho que isso acontece com todo mundo, a não ser que o estado e o espírito, seja solteiro, casado, namorando, encanado, recém terminado e etc. esteja há muito, muito tempo no mesmo lugar.
Qual é o seu momento há tanto tempo? Está a fim de mudar? De dar uma virada na vida? Ou de mexer somente um pouco aqui e ali?
Já pensou que a fase da sua vida, ou o seu estado, costuma estar onde está por sua quase exclusiva responsabilidade?
Está procurando as pessoas certas? Está procurando nos lugares certos? Olha, digo que é bem difícil encontrar quando você mal se dá a chance de conhecer-se a si mesmo…
Normalmente as coisas funcionam assim: nossa vida é o que é muito mais por nós mesmos do que pelas influências dos outros.
Feliz Dia dos Namorados!