Prive Contos Eróticos – O pintor Felipe e seu pincel

 

Correria de vésperas de Natal, em São Paulo. O trânsito absurdo da cidade, que piora muito nestes dias. A loucura que antecede os feriados, obrigando-nos a deixar todas as coisas no escritório em dia.Para piorar tudo, estou reformando um apartamento que comprei para minha família. Todo final de tarde eu passo lá para ver como estão as coisas; ver se está tudo em ordem.

Na última sexta-feira, dia 13 de dezembro, eu cheguei ao apartamento por volta das 17horas. Havia combinado com o Felipe, um rapaz de 22 anos, pintor, que levaria um adiantamento do dinheiro para ele.
Entrei no apartamento e fui procurando-o pelos cômodos, até chegar ao banheiro da suíte, onde o achei debaixo do chuveiro, tomando banho. Eu não esperava aquilo e fiquei meio paralisado olhando para o corpo mulato do cara.
Que corpo! Melhor: que caralho!
Escorrendo água abundante pela pele, o pau do cara era simplesmente lindo!
Deve ter uns 18 centímetros (o que é normal), mas é grosso e simplesmente perfeito.
Que tesão!

Há anos eu não sentia tesão assim por outro homem. Quando era mais jovem, no colégio, e depois na Universidade, tive diversas aventuras com colegas e, eventualmente, fazendo sexo casual com caras que pintavam. Mas minha vida sexual oficial (aquela que mostramos para os outros) era, mesmo, com mulheres.
Aos vinte e cinco anos eu casei e resolvi abandonar estas aventuras. Claro que, muitas vezes, eu lembro de meus tesões homossexuais e bato gostosas punhetas. Também já dei um consolo de presente para minha mulher e, quando ela não está, eu aproveito para sentar e me punhetar levando aquele delicioso cacete na bunda.
Como todo bissexual, eu incentivei minha mulher a ter aventuras com outros homens, por aí, mas ela sempre se recusou a aceitar um comportamento mais liberal. Pelo menos ela sempre disse que não aceitaria um relacionamento assim. Mas acabei de descobrir que era mentira. Ela não era tão santinha como queria me fazer acreditar.
Acho que incentivamos nossas esposas a nos traírem para desfrutarmos, através delas, de outras picas sem colocarmos em risco a nossa posição na sociedade e na família. A sociedade nos cobra uma posição de machos e somos obrigados a nos comportar como tal.
E na sexta-feira passada, lá estava eu, paralisado olhando para o corpo do Felipe e paralisado pelo tesão que senti de imediato, ao olhar para ele. Eu até perdi as palavras.
– O senhor trouxe meu dinheiro, seu Carlos? – Ele me perguntou devolvendo meus pés à terra.
– Trouxe, sim, Felipe. Está aqui. – Minha voz saiu meio trêmula e insegura.
Consegui olhar para o rosto dele e percebi, por seu sorriso sacana, que eu havia me entregado. Devo ter ficado roxo de vergonha. Ele ria com a cara mais safada do mundo e eu não sabia como me portar, naquela situação.
Ele desligou o chuveiro e saiu do banho se enxugando e pingando água pela casa. Ele saiu em minha direção, pois eu continuava à porta do banheiro, e eu reagi automaticamente àquela aproximação, virando-me e indo em direção ao quarto.
O sacana percebeu meu descontrole e veio atrás de mim, totalmente nu e com o corpo ainda bem molhado. Ele andava muito próximo às minhas costas e eu, sem olhar para trás, imaginava aquele pau delicioso se aproximando da minha bunda.
Eu estava com tesão. Mas aquele tesão de cu, sabe? Aquele que te deixa quase descontrolado mas seu pau fica mole e encolhido?
Eu fui andando em direção à sala e ele ainda me seguia. Eu não sabia o que fazer.
Ao me aproximar de um dos outros quartos, eu vacilei e olhei para dentro, dando uma parada repentina. O Felipe encostou em mim e me deu uma encoxada, pedindo desculpas. Foi mais uma trombada, que uma encoxada, mas ele se aproveitou da situação e pegou em minha cintura.
Senti que o pau dele já estava meio duro e não consegui resistir mais. Virei de frente para ele e olhei para baixo, dirigindo minha mão até aquela pica deliciosa.
Eu estava trêmulo e suando muito. A tarde estava quente e aquela situação me deixava tenso.
Ao sentir minha mão sobre o seu pau, o Felipe, ainda segurando em minha cintura, colocou a outra mão em minha bunda acariciando-a e perguntando com um sorriso sacana no rosto:
– Quer brincar com ela?
Não respondi nada nem levantei o olhar daquela coisa deliciosa que eu estava segurando. Ele me empurrou para baixo deixando claro o que esperava de mim. Eu correspondi e coloquei aquele caralho gostoso na boca, lembrando dos meus tempos de estudante.
Assim que comecei a chupar soltei-me de todas as amarras. Enchia a boca com o caralho e massageava o saco e a bunda do macho. Ele aceitou as carícias (inclusive na bunda) e puxava-me pela nuca, tentando foder minha boca.
– O senhor chupa bem, seu Carlos.
Continuei mamando até que ele ordenou:
– Fica em pé e tira a roupa, minha puta. Quero comer este cu.
Já despido de todos os receios, eu levantei e arranquei toda a roupa sem pensar em mais nada.
Enquanto eu me despia o Felipe voltou em direção à suíte e arrancou o plástico que cobria a cama de casal. Eu o segui e fui pegando de novo naquele corpo delicioso e achocolatado que me fazia perder totalmente a razão.
Comecei a beijá-lo e ele retribuiu. Dando um sonoro tapa na minha bunda ele me empurrou para a cama, forçando-me a apoiar as mãos no colchão e ficar de quatro, embora ainda com os pés no chão. Ajoelhei-me no colchão e, com uma das mãos, escancarei minha bunda para ele, implorando sem palavras pela penetração.
Ele caiu de língua no meu cu e me fez gemer alto.
– Tá gostando, sua puta piranha? Piranha!
– Tô. Tô gostando, sim. Me fode com essa língua, seu puto.
– Vô te fuder, sim. Mas não é com a língua, não. Vou comer seu cu com o caralho que é o que você quer, piranha!
– Pode me comer, seu puto. Me fode.
Ele lambuzou bastante meu cuzinho. Enchia de saliva e empurrava para dentro com um dedo. Depois com dois dedos.
Quando ele já estava enfiando três dedos em minha bunda eu implorei:
– Me fode logo, caralho! Mete, porra!
Ele encostou a cabeça do pau em meu cuzinho e enfiou-a de uma vez só. Doeu; mas não foi a primeira vez que senti aquela dor. Eu sabia o que vinha depois e valia a pena.
– Vai de vagar, seu puto. Faz um tempão que eu não dou o cu.
– É, putinha. Tá bem apertadinho, mesmo.
Ao falar isso ele empurrou o resto. Doeu de novo, mas já era suportável. Só quem já deu sabe como é.
Enterrou tudo. Estiquei a mão até o meu saco e senti o dele logo atrás. Ele estava parado, esperando eu me acostumar.
Eu tinha pressa. Queria tudo, logo.
Comecei a mexer lentamente e ele entendeu o recado:
– Já tá gostando, né putinha?
– Jà. Fode, porra!
Ainda doía um pouco, mas o prazer era incomparável. Que saudades de levar pica! Não sei como eu consegui controlar este tesão por tantos anos.
– Fode, caralho! Mete esta pica em mim, Felipe!
Ele começou a meter vigorosamente. Tirava praticamente tudo e enfiava de novo, enquanto acariciava a minha bunda, dando um ou outro tapa em minhas nádegas.
– Que gostos, caralho! Mete, seu puto! Fode com vontade!
– Você é mais putinha que a sua mulher!
Sem perder o tesão, eu estranhei o que ele falou e perguntei.
– Você já comeu a minha mulher?
– Não, putinha. Ainda não. Mas com ela o truque de esperar tomando banho não deu certo. Eu pensei que fosse ela que ia vir hoje, por isso entrei no banho de novo. Já fiz isso duas vezes com ela, mas ela não deu para mim, ainda. Você foi logo empinando a bunda, putinha!
– Ela já te viu assim? … pelado?
– Já. E olhou bastante. Ficou conversando comigo e olhando. Mas quando eu fui chegando perto ela se mandou e não me deu chance de fazer com ela o que estou fazendo com você. Mas ela voltou no dia seguinte, no mesmo horário, para ver de novo. E é claro que ela viu.
– Viu?
– Viu. E está na cara que gostou.
– Seu puto!
Saber daquilo me deixou com mais tesão e eu comecei a gozar, sem encostar a mão no meu pau. Só depois da primeira ejaculada eu peguei na minha pica e a apertava sentindo mais tesão.
O orgasmo fez com que meu cuzinho piscasse muito e o Felipe não aguentou. Começou a gozar dentro de mim.
– Que cu gostoso, putinha! Vou te comer de novo. Todo dia. – Ele falava entre gemidos e com a voz entrecortada pelo tesão.
– E vai comer minha mulher também?
– Com certeza. Na próxima vez que ela vier. Da próxima vez não passa.
Com o cu cheio de porra e ele ainda dentro de mim eu pedi:
– Come ela bem gostoso, depois você me conta tudo o que aconteceu?
– Além de gostar de dar a bunda o senhor é gosta de ser corno, seu Carlos? – Ele falou ainda bufando, por causa da gozada, mas rindo.
– Só me conta tudo, tá bom?
Caímos na cama suados e ficamos abraçados, por um tempo.
Olhando para o teto eu pensei: “Acabei de dar a bunda na cama onde eu durmo com a minha mulher”.
Não pude deixar de sorrir e procurar a pica do meu comedor com a mão para acariciá-la grato por ter matado as saudades das fodas da minha juventude.

Escritor:
 maresol 
 
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