Prive Contos Eróticos, – 6° Capitulo Série – Historia de Peão – “Será?”

Sábado começava e eu ali acordado meio assustado, afinal tinha dormido na mesma cama que Caio, levantei atordoado por volta das seis horas da manha e fui direto pra cozinha e por estava Camila que já tinha madrugado por sinal, olhando de rabo de olho me pergunta.
– Impressão minha ou você dormiu no quarto do meu irmão?
Tentei contornar sua pergunta dizendo que estávamos vendo um filme e acabei apagando no carpete, afinal a porta estava trancada. Ela fingiu que acreditou.
Era um dia lindo e iriamos pra fazenda logo cedo, acordei Caio com beijo na testa e arrumamos as badernas e saímos por volta oito e fomos todos cantando, Camila estava toda animada e Caio

sonolento; eu com saudades do meu pai.

Chegamos bem na hora do almoço e sentir aquele abraço do meu pai dizendo estar com saudades era bom demais, seu jeito de ser e saber que seu filho tinha crescido na vida se tornava motivo de orgulho pra ele, em palavras ele era muito grato a
Seu Carlos por não me fazer peão igual a ele, o que pra mim era também motivo de alegria.
Cheiro de comida na fazenda e olhar dona Benedita com toda aquela mesa me dava saudades do tempo de morar na fazenda.
Era muito bom, lá estavam Demétrio e Diego numa boa prosa, era especial todo aquele momento iriamos passar ali todo final de semana, Camila estava mais solta e Caio retraído, achei estranho seu comportamento ao chegar, mas não sabia o motivo.
Fui pra minha casa com os peões e tomamos aquele tereré, colocamos o papo em dia. Dona Ludmila veio falar comigo e agradecer por estar acompanhando seus filhos, eu na realidade que tinha que agradecer o voto de confiança dado pela família e em um longo abraço ficou a saudades de uma transa prazerosa que parecia não voltar mais.
O dia transcorreu normalmente, matando saudades do meu pai que até fui eu fazer aquela janta em casa mesmo, como disse todos almoçavam e jantavam na casa dos patrões porem minha mãe antes de morrer fazia a comida na fazenda e em nossa casa também, por este motivo na nossa cazinha tinha tudo muito bem organizado e meu pai fazia questão de deixar tudo muito limpo. Fiz aquela janta pro meu velho e comemos juntos na nossa mesa.
Pela noite dormia na minha cama de solteiro imaginando como estaria Caio naquele momento, que mesmo sendo outro rapaz eu não poderia negar meus sentimentos e chegava ali olhando para o telhado o quanto eu o amava, ele era especial, poderíamos formar uma vida juntos, mas somente o tempo diria o que iria acontecer.
Mal consegui dormir pensando numa posição mais clara diante da nossa situação, Caio deixava seus sentimentos e eu me entendia por dentro, então tudo resolvido amanha vou pedir ele em namoro.
Somente pra quem conhece o nascer do sol em uma fazenda sabe do que estou dizendo, é a coisa mais linda que existe e confesso é o que mais sinto saudades quando estou na cidade, aquele nascer do dia que Deus nos deu. Era exatamente quatro da manha quando estava de pé, iriamos tomar aquele mate da manha e bater um papo, domingão era tudo misturado,
inclusive Seu Carlos que já estava na roda. Notei que Demétrio meu parceiro não estava com, apenas Diego e sua esposa, Seu Carlos e Dona Ludmila, Benedita.
– Ricardo vai até a casa do Demétrio chamar ele pra vir tomar mate com a gente!
Dizia Seu Carlos e prontamente me levantei, dava uns 10 minutos da sede até lá, caminhando pensando na vida ao chegar noto que a porta esta apenas encostada, chamo e ninguém responde, ao entrar na sala vejo que saiu recebido por Demétrio e logo atrás dele vem Caio totalmente nu me deixando sem entender nada. Ou entendendo tudo.
#Continua
Escritor Danyel.
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